Tudo envolve esperas,
expectativas.
Tudo é experiência.
Convicções são passageiras,
certezas feitas de areia.
Não voltarei daqui
porque aqui eu sempre estive,
daqui nunca parti.
Tudo é querer esperar,
experimentar,
esvaziar,
inflar e subir.
Tudo é assim,
fora do todo
inacabado
da boca
que já não fala,
daquela que não sorri.
Mas enfim
deveria
viver ser assim:
Experimentar
alçar a alma
na cura perpétua,
no silêncio majestoso,
de um eterno sorriso.
Sorriso real,
derradeiro,
infinito.