Estamos pelas manhãs
a pensar nas noites
que pareciam sem fim.
Santificadas
paragens
do tempo
que já
não mais
percebemos.
E seguimos
assim
nesses dias
gigantes.
Lá naquele começo
inebriados
já quase
o esquecemos.
Seu final
se mal-acabado
ainda não
não saberemos.
sexta-feira, 19 de junho de 2020
quarta-feira, 3 de junho de 2020
Inceratitudes
Teremos a mim, a você,
sem certezas porém,
mas que,
na verdade,
não, nada, importam.
Um brilho
sem dono
reluz cansado
de não se ver
em outro.
Tudo é suposto.
Quem virá
salvar
almas primeiro,
peles depois?
Santos pequeninos,
atômicas engrenagens
sem pecados,
sem ninguém.
Vão de virus,
fogo e água
encantadas
que não queimam,
que não escorrem.
Nenhum dos dois.
Você não vem
não há porta,
nossa sede
em si
não se sacia.
Será em nela
desterna?
sem certezas porém,
mas que,
na verdade,
não, nada, importam.
Um brilho
sem dono
reluz cansado
de não se ver
em outro.
Tudo é suposto.
Quem virá
salvar
almas primeiro,
peles depois?
Santos pequeninos,
atômicas engrenagens
sem pecados,
sem ninguém.
Vão de virus,
fogo e água
encantadas
que não queimam,
que não escorrem.
Nenhum dos dois.
Você não vem
não há porta,
nossa sede
em si
não se sacia.
Será em nela
desterna?
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