Tudo paira
em uma
beleza
desmedida
que vem
de você
bem longe
sem nada
em tudo
desnudo
de tristeza,
de glória,
de gente.
Tudo é você
sem você.
Aí não se
morre nunca.
Só se vê
sem olhar,
sem sentir
a falta
a dobra
de um mundo
de sempre,
gigante
eterno
que,
difuso,
sempre será
assim
e não.
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