Suando escrúpulos
ao subir a colina
alta, fria,
tão vertiginosa.
Para onde,
tão vertiginosa.
Para onde,
se não amando,
vamos assim
se não sonhando,
colecionando esforços.
Há quem se faça amar,
há quem se faça temer.
Se não saber, se não viver,
não temerá, não amará.
Seus amores,
vamos assim
se não sonhando,
colecionando esforços.
Há quem se faça amar,
há quem se faça temer.
Se não saber, se não viver,
não temerá, não amará.
Seus amores,
seus temores,
assim já não são
se não
assim já não são
se não
para a minha gratidão
de te conhecer
de te conhecer
mais uma vez.
Me dê a mão então.
Vamos atravessar
o mundo
que não se entende
que não se sabe
até onde se vai.
Sou assim,
até o fim,
sempre querendo
você aí, lá,
Me dê a mão então.
Vamos atravessar
o mundo
que não se entende
que não se sabe
até onde se vai.
Sou assim,
até o fim,
sempre querendo
você aí, lá,
e desmedidamente