no beiral da ventana.
Aqui já não é o Brasil,
é a Espanha.
Surrealismo no silêncio
que nos cura
dos tóxicos sociais
deste dia,
infernais parasitas
da nossa
mais imprecisa
razão.
Que horas são?
Que horas marcam
esses ponteiros
improváveis
em derretimento?
Não, não é o tempo.
Talvez o talento
de não ser um evento
entre as quase indecifráveis
cores e matizes
da abstrata Catalunha.
Minha alcunha: Quase o Vazio.