quinta-feira, 15 de junho de 2017

Quem tem a posse de todos?

A minha leitura
desta poesia
que é sua
desmistificadamente lida,
relida, polida,
pela nossa recorrente leitura
satura a minha determinação
de ser um poeta morto
que seria só seu.

Reage, refaz,
reedita a escrita,
para compor
o esplendor
do verso em luz
que cega
o meu querer
escrever
só para um,
só para você.

Acabando-se
naquele
que se parece
único,
inicia-se
noutro
que se parece
de todos.


https://www.youtube.com/watch?v=RCMXO9sBIcU

https://www.youtube.com/watch?v=8DSeZji2x-Y


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