Teremos a mim, a você,
sem certezas porém,
mas que,
na verdade,
não, nada, importam.
Um brilho
sem dono
reluz cansado
de não se ver
em outro.
Tudo é suposto.
Quem virá
salvar
almas primeiro,
peles depois?
Santos pequeninos,
atômicas engrenagens
sem pecados,
sem ninguém.
Vão de virus,
fogo e água
encantadas
que não queimam,
que não escorrem.
Nenhum dos dois.
Você não vem
não há porta,
nossa sede
em si
não se sacia.
Será em nela
desterna?
Nenhum comentário:
Postar um comentário