domingo, 20 de dezembro de 2015

A mansidão da tua pequenina e, indiscutível, perfeita alma

Se a semelhança
daquilo que se alcança
com o seu próprio pensar
ultrapassa o seu olhar...

...então já não haverá
nenhum limite,
nenhum palpite
dramático,
nem matemático,
pra calcular
o seu próximo passo.

Venha.
Se estiver fechado,
abra.
Se estiver trancado,
arrebente.
Mas não vacile,
entrementes,
entre.

Pois é pra lá daquela porta
que você pertence.

Como em uma noite escura de
grandes ondas calmas,
de chuva,
entre a costa e a ilha,
não tenha medo.
Sempre haverá, mesmo que pequeno,
um porto seguro
pra você atracar;
uma pequena e idealizada pousada
como nunca e sempre, sua alma preveu,
pra você se ler,
pra você rever,
pra você descansar.

Tudo é, enfim, descanso.
Tudo sempre será, na essencia,
mais que manso.
Pois aquilo que não o é,
não lhe sacia,
não lhe cabe,
não lhe pertence.







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