Não sou eu
designando movimentos
devidamente vitais e virais
nessa era derradeira
de corpos desmedidamente
numedestituídos.
Não se deve ter razão
para mudar o mundo?
Só mesmo crer
na transformação
de si em si mesmo?
Teimas da alma,
afinco que vibra,
tenaz mania visceral,
sempre quase banal,
mais jazz ainda.
Diferenças em mim
farão as mudanças,
menos naquilo
que tenso penso,
que sou sem mim
até você aí.
Só não há
sorriso final
nas minhas mãos,
sempre profusas
em nenhum lugar,
apertadas nas suas...
...um só agraciado,
descomedido,
perpétuo e brando,
jubiloso e único,
eterno,
caído "fenal"
nunca nosso
perfeito momento.
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