Hoje não há nenhum encanto por aqui.
Mas há uma constatação.
querendo ou não,
quebrante,
e que flama,
ilumina, reclama.
Assistir à votação em alto e bom som
foi um exercício fantástico,
educativo, exaustivo,
provocador.
E que nos ajuda a confirmar aquilo que já sabemos:
a
política daqui (e talvez dali, de lá) é a aquela onde prepondera
a demagogia cativa e seus prisioneiros vitalícios:
os moralistas tortos, conservadores ensossos,
espiões cegos de si mesmos.
espiões cegos de si mesmos.
A maioria dos "nossos" representantes, de fato,
merece aquilo que a
sua maioria deseja:
devassos quase perfeitos. Poder pelo poder.
Maestros do condão, do arbítrio e da
hipocrisia.
No final das contas, estou aliviado e, de certa forma, feliz
por não me ver representado e não compactuar
com esses que somaram 367 votos
em nome
das suas "felizes famílias",
"latifúndios", "municípios e estados",
"latifúndios", "municípios e estados",
"empresas", "bancos" e "divino salvador".
Mas, parabéns então meus caros e pobres neoliberais
que não se envergonham do seu retrocesso,
do discurso fácil, sem compromisso além,
construído para dominar as facções moralistas,
do discurso fácil, sem compromisso além,
construído para dominar as facções moralistas,
que aparentam honestidade sempre
com segundos objetivos,
e controlam as crenças e paixões populares
com vista
somente ao enriquecimento e poder político.
Aproveitem e exorcizem os seus
demônios até o Sol raiar,
pois o baile de máscaras só está começando.
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